Confabulación y violencia de género: la fantasía como arma política en Los recuerdos del porvenir de Elena Garro
DOI:
https://doi.org/10.25770/artc.31150Palavras-chave:
Elena Garro, fantasía, feminicidios, imaginación, violenciaResumo
Este trabajo busca revalorar el poder de la fantasía creadora capaz de trasgredir tiempo y materia. En Los recuerdos del porvenir Elena Garro rescata esta misma fabulación y la presenta como único recurso a mano para transgredir la violencia mexicana, evitar el feminicidio o desmantelar la injusticia institucionalizada. Se hace evidente también cómo se presentan en la novela los diferentes niveles de violencia de género y cómo tres de los personajes toman la responsabilidad de actuar ante la injusticia cambiando la historia a través de la fantasía y la confabulación. Ellos contestan y subvierten el mundo real y la voz de la autoridad política. Su fantasía es productora de hechos concretos, transgresora de realidades, una fuerza que irrumpe dentro del mundo físico produciendo cambios.
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