El cuerpo como estrategia comunicativa en el Chile de la transición política a la democracia. La performance de las "Yeguas del Apocalipsis" en la Escuela de Periodismo de la Universidad de Concepción en 1991.
DOI:
https://doi.org/10.25770/artc.11065Palavras-chave:
Semiótica del cuerpo, arte, cuerpo, memoria, performance.Resumo
Se analiza la dimensión discursiva del cuerpo en el registro fotográfico de la instalación y performance del colectivo Yeguas del Apocalipsis en homenaje a Sebastián Acevedo presentada en la antigua Escuela de Periodismo de la Universidad de Concepción, en 1991, de la serie titulada “Tu dolor dice: minado”. En la performance, el cuerpo es un sistema de signos y de prácticas políticas, que se cita a sí mismo para desde ahí construir una presencia objetual en una puesta en escena/discurso. En este registro no se observa a alguien interpretando el papel de otra persona/personaje, por el contrario, el objeto del cuerpo está dispuesto en una función visual que crea presencia estética, desde donde el cuerpo se transforma en un enunciado y texto. El estudio tiene un enfoque cualitativo y una perspectiva descriptiva-interpretativa, visibilizando al cuerpo como discurso contenido en el registro fotográfico de la performance, expresión de las relaciones conflictuadas por el quiebre institucional de la época dictatorial. A través del lenguaje de la performance se crea una situación que permite redefinir tanto una estética semiótica de la relación entre la corporalidad o materialidad de los elementos y los procesos de significación subyacentes, como también de la memoria comunicativa, en tanto la fotografía -como práctica- permite consignar lo que ha sucedido en un tiempo y espacio.
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