O Artista, a Produção e a Circunstância Histórica: “A Maioria não Está Connosco”

Authors

  • Francisco Miguel Pedro Magalhães Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.25770/artc.18798

Keywords:

divórcio público-arte; circunstância histórica; capacidade percetiva; hipermodernidade

Abstract

É, na contemporaneidade, importante perceber as interações entre a produção artística e o público. Neste artigo formula-se, partindo da frase de Paul Klee “a maioria não está connosco”, uma reflexão no sentido de perceber o fenómeno que se conhece como divórcio público-arte. Faz-se um enquadramento do fenómeno e, recorrendo a teses de Max Horkheimer e Theodor Adorno, relativas à indústria cultural e a teses de Gilles Lipovetsky, que aborda o tema da hipermodernidade, pretende-se compreender a expressão deste afastamento entre público e arte na sociedade atual. Neste sentido, temas como a mediação e a componente performativa da arte, a capacidade sensível e percetiva do público na circunstância histórica e a hipermodernidade e a relação do individuo com o tempo, tornam-se temas indispensáveis de ser abordados para a presente análise.

Published

2021-10-06

How to Cite

Magalhães, F. M. P. (2021). O Artista, a Produção e a Circunstância Histórica: “A Maioria não Está Connosco”. artciencia.Com, Revista De Arte, Ciência E Comunicação, (24-25). https://doi.org/10.25770/artc.18798