artciencia.com, Revista de Arte, Ciência e Comunicação

A Mentira Monárquica: Recensão ao Opúsculo de Alfredo Pimenta

2020-01-30T18:34:25+00:00

Recensão ao Opúsculo de Alfredo Pimenta A Mentira monarchica: analyse do momento actual da politica portugueza. Coimbra: Centro Republicano de Coimbra, 1906.

Life is (not) a game: the abysses of image in the film eXistenZ

2021-08-13T02:29:38+01:00

I wrote this essay on the film eXistenZ (Canada/UK/France, 1999) in 2007, at the request of my undergraduate students, who were committed to editing a special issue of Portfolio Magazine on the theme of impact of new technologies in everyday life. The film had been made by David Cronenberg eight years earlier, at the end of a decade in which video games and online entertainment platforms had seen an exponential development. In my case, I was mainly interested in cinema issues – Cronenberg was always one of my favourite contemporary filmmakers - and the way in which its forms allow us to “access” to more-than-human dimensions. In its own way, cinema has always been a screen of “virtual reality”, another space, perhaps Foucaultian, a “possible world”, which - like the inspiring science fiction of Isaac Asimov (1920-1992), writer and scientist, biochemist, whose stories fascinated me in my childhood and adolescence – helped to install my passion for this limbo of (un)knowledge that forms when art and science intersect. It was this persistent fascination with the abyss of Cronenberg's images that led me to the film again, in 2015, now to extract from it, at the limit, a concept of game, to be presented in the context of a workshop. But, thirteen years after the first writing exercise on eXistenZ – which I present you here with minimal changes – I reread these lines and discover in them an extraordinary possible mirror of the present. One says that cinema is not life, and that life is not a game. But, in defence of cinema, which Aristotle did not know, I invoke his Poetics, to say: cinema as poetry - unlike history - never speaks of what life was but what it could be ...

Na Serra de Arga com João Nunes: design, política e feijoada

2020-09-01T15:13:48+01:00

A entrevista com designer João Nunes teve lugar na Serra de Arga no mês de janeiro de 2019. A conversa teve início na manhã do dia 29 e prolongou-se pelo almoço, durante o qual, à volta de uma bela mesa, tivemos oportunidade de falar sobre a passagem de João Nunes pela Escola de Belas Artes do Porto, a sua experiência como designer durante a guerra colonial enquanto cumpria o serviço militar, terminando com a partilha do Projecto ÍRIS DARGA, a concretização de um lugar criativo, dedicado ao Craft Design.A presente entrevista está integrada numa análise alargada da vida e obra de um grupo de artistas que se licenciou na Escola Superior de Belas Artes do Porto, nos anos sessenta e setenta, coincidente com o período pré e pós da revolução social e política de 25 de Abril de 1974. O conjunto de 29 entrevistas realizadas entre dezembro e abril deste ano, decorre no âmbito do projeto “Transferência de Sabedoria, contributos para a inscrição científica de legados individuais em contextos de reforma universitária e científica nas Artes e Design”. (POCI-01-0145-FEDER-029038).

Inscrições Digitais sobre o Olhar: Pintura Digital como Experimentação do Ato Pictórico

2020-09-01T16:14:19+01:00

As obras digitais "Recortes que não são recortes"(2016), "Olhar I"(2017), "Na Penumbra" (2017), "Dispersão da Forma" (2017) e "(Des)encoberto"(2017) foram criadas pela artista visual brasileira Roberta Gerling Moro e fazem parte de seu processo de experimentação do ato pictórico a partir da utilização do software ArtRage como ferramenta artística. Nesse processo, a artista evidencia o ato pictórico realizado sob os comandos e inscrições algorítmicas das interfaces digitais. Entre suas influências estão o artista britânico David Hockney, o brasileiro Iberê Camargo, o expressionista Van Gogh e o pintor de retratos, Lucian Freud. Das inúmeras produções e experimentações, a artista apresenta cinco imagens decorrentes de seu trabalho mais recente (2016/2017) realizado especificamente com as ferramentas digitais, a saber, o pincel, lápis, tubo de tinta e espátula, disponibilizadas pelo software ArtRage, com o auxílio de uma mesa digitalizadora. Nas imagens, a artista traz retratos de pessoas sem nome e inexistentes. Embora a materialidade não seja a tinta, a tela ou o pincel tal como a conhecemos, tais experimentações revelam um pouco sobre sua história e trajetória, na tentativa de compreender a si mesma e aos outros. Outros que deixam seus rastros pelo caminho, com suas fragilidades, pensamentos, sentimentos, próprios do ser humano.

O maior grito pode ser um silêncio: Dois génios em correspondência de leitura obrigatória

2020-09-01T14:15:53+01:00

Um olhar audacioso, perspicaz, sobre os fundamentos da identidade europeia

2020-09-01T14:25:02+01:00

A Europa entre 1950 e os nossos dias, numa obra-prima de historiografia

2020-09-01T14:18:12+01:00

O livro indispensável para compreender África após a descolonização

2020-09-01T00:27:37+01:00

Impérios ao Sol

2021-09-21T01:28:33+01:00

Portugueses e Espanhóis na Oceânia

2020-09-01T00:41:46+01:00

A nossa guerra civil do século XIX: O porquê do equívoco liberal

2020-09-01T01:18:09+01:00

Novas investigações sobre a última Rainha de Portugal

2020-09-01T00:15:39+01:00

Os Ricos, por Maria Filomena Mónica

2020-09-01T01:10:38+01:00

O Livro de Cesário Verde: Uma Visão Concretista de João Vieira

2021-04-02T18:53:01+01:00

Resumo:
As relações da literatura com as restantes artes são extremamente vastas e complexas. Falamos de ecfrasis, falamos neste caso do Ut pictura poesis horaciano.
Procuraremos analisar os poemas do Livro de Cesário Verde, na edição publicada com ilustrações de João Vieira, focando-nos na perspectiva experimental, colorida e inovadora de João Vieira, à luz dos movimentos de poesia concreta e experimental que vigoraram em Portugal, a partir dos anos sessenta do século XX.

O Artista, a Produção e a Circunstância Histórica: “A Maioria não Está Connosco”

2021-01-07T18:39:00+00:00

É, na contemporaneidade, importante perceber as interações entre a produção artística e o público. Neste artigo formula-se, partindo da frase de Paul Klee “a maioria não está connosco”, uma reflexão no sentido de perceber o fenómeno que se conhece como divórcio público-arte. Faz-se um enquadramento do fenómeno e, recorrendo a teses de Max Horkheimer e Theodor Adorno, relativas à indústria cultural e a teses de Gilles Lipovetsky, que aborda o tema da hipermodernidade, pretende-se compreender a expressão deste afastamento entre público e arte na sociedade atual. Neste sentido, temas como a mediação e a componente performativa da arte, a capacidade sensível e percetiva do público na circunstância histórica e a hipermodernidade e a relação do individuo com o tempo, tornam-se temas indispensáveis de ser abordados para a presente análise.

Da (in)validade do AO'90 no Ordenamento Jurídico Português

2021-09-19T03:13:39+01:00

This reflection aims to clarify the orthographic rule legally in use in the Portuguese legal system. Such exercise comes from the serious uncertainty currently existing in national society around the orthographic rule actually in use due to the adoption, by the Government and, at the same time, by the generality of the bodies inserted in the Public Administration, of the spelling rules arising from the Orthographic Agreement of the Portuguese Language, signed in Lisbon, in 1990.

Da Pré-Consciência da Importância da Língua Portuguesa e do seu Louvor em Tempos de Domínio Filipino na Arte Poética de D. António de Ataíde

2021-08-24T15:27:54+01:00

Resumo

António de Ataíde, 5.º conde da Castanheira e 1.º conde de Castro D’Aire, nasceu por volta de 1567 ou um pouco antes e morreu a 14 de Dezembro de 1647. Vivenciou os impactos da sua existência com índole apaixonada e os limiares de novas conceções artísticas e literárias como homem de letras singular, insigne capitão-general do ponto de vista da estratégia militar, almirante versado e político polifacetado nas suas práticas.

Presenciou as primeiras colonizações do Brasil, experimentou o desastre de Alcácer‑Quibir e a subsequente perda da independência; escolheu o partido dos Filipes – sem nunca descurar a sua origem lusa –, governou regiões desmedidas, ambulou pela Índia, deslizou por oceanos e sentiu na pele as fragosidades dramáticas do trágico e do épico. A plenitude de todo o território e do mar português estiveram sempre na linha da frente para o 1.º conde de Castro D’Aire. Não foi por acaso que alteou até ao Olimpo Luís de Camões, bem como outros escritores de língua portuguesa.

António de Ataíde, devido às circunstâncias do tempo em que viveu, esteve profundamente ligado à gestão dos Habsburgos de Espanha. No entanto, no seu manuscrito, intitulado Borrador de huma arte poetica que se intenta/ua escrever, lavrado entre 1599 e 1602, observa-se um enaltecimento e uma pré-consciência da importância da língua portuguesa. Esse facto deve agora ser aprofundado, pois a edificação da Lusofonia é um processo em contínua pesquisa e evolução.

Palavras-chave: Camões; epopeia; Lusíadas; Lusofonia; Poética.

Influence of Bollywood as cultural industry in the Indian society nowadays

2021-09-10T01:47:27+01:00

The following research is an analysis around Bollywood, a film industry inside The India, the country that produce more movies around the world, and besides, is the third economy of the world nowadays.
From here, is attempted a characterization of Bollywood’s models of production, as well as their stakeholders and the profits obtained through filming process. All this, in order of understanding why this film enterprise fit in precepts of cultural industry. For that reason, was made a previous analysis of this concept which came from the first generation of thinkers’ Frankfurt School. On the other hand, it is given aspect concerning to alternative Indian cinema in comparison to Bollywood. Then, it can be said that the main objective of this study is analyze the influence of Bollywood as cultural industry in the Indian society nowadays.

The Press: Fourth Power or Counter-power?

2021-04-02T18:58:15+01:00

The freedom of the press –or the freedom of expression –traces its roots in the enlightenment period. Oftenpresented as the "fourth power" – sometimes as "counter-power" –free press is considered a feature of liberal-democracies, and a fundamental human right.This brief article explores the validity of these definitions and the role of the press in democratic societies characterized by governments constrained by checks and balances. Most of this paper draws on my previously published works.

Do Oriente ao Ocidente: A Representação da Dança do Ventre no Brasil

2020-08-06T17:47:09+01:00

The purpose of this article is to analyze the belly dance as a cultural good in Brazil. There were two significant moments in setting a new scenario up for belly dance in Brazil: the release of the song and music video Ralando o Tchan (1997) by the axé group called É o Tchan; and the broadcast of the soap opera O Clone (2001) by Globo television broadcaster. Thus, from the perspective that the subjects are active and responsive (Bakhtin, 1975), this paper analyzes how they interpreted the belly dance from the media coverage perspective. For that, we analyze (1) the answers given at an open questionnaire by professional belly dancers in Brazil; and (2) the answers given by the general public at a closed questionnaire. For the theoretical background, the following scholars were revisited: Giddens (1991, 2000), Adorno and Horkheimer (1978), Foucault (1975, 1977), among others.

Exclusivity: a study of advertisements of the luxury automobile market in Brazil

2021-09-15T16:23:39+01:00

The consumption of the luxury market offers some peculiarities and some similarities with other sectors. Considering that consumers buy, use and dispose of products in a way that is consistent with their values (HOYER; MACLNISS, 2012), the main objective of this study is to identify the main discourses worked by advertising with the intention of leading people to buy products from luxury in Brazil under any economic circumstances. For this, it is proposed to study the advertising discourse of print ads related to the automobile sector; with a cutout for the communication of two luxury brands, namely: Mercedes and Audi. In this, we also dialogue with authors such as Strehlau (2015), Giglio (2003) and Campanário (2015), among others.